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AEI – ARTE ELETRÔNICA INDÍGENA é uma iniciativa inovadora que envolve diversas expressões artísticas na Cultura Digital. Nasceu em 2018 através de uma convocatória da ONG Thydêwá para experimentar, através da produção colaborativa e cocriada entre indígenas de diversas etnias e diversos artistas, no uso inventivo das tecnologias digitais, novas formas de expressão.
Na época, a ONG Thydêwá faz a cogestão de 08 Pontos de Cultura Indígena –PCI, localizados no coração de 08 comunidades indígenas diferentes, quatro na Bahia, duas em Alagoas, uma em Sergipe e uma em Pernambuco. Esses PCIs funcionaram como LABORATÓRIOS, cada um deles recebeu em RESIDÊNCIA ARTÍSTICA um ou vários convidados. Os processos e os produtos dessas vivencias de coprodução, entre indígenas e não indígenas, circularam em multiplex plataformas, abertos ao remix.... Depois de 12 RESIDENCIAS FISICAS chegou a pandemia do COVID 19 e nosso projeto se adaptou como -AIRE-

AIRE - Arte com Indígenas em Residências Eletrônicas possibilitou o encontro de 16 artistas cocriando obras de arte, em diferentes formatos, linguagens e conceitos, por meio de encontros digitais. Os participantes do projeto 2021 foram do Brasil, Chile, Argentina, Equador e Bolívia. A diversidade do grupo chama atenção pela sua ancestralidade e diversidade artística, são músicos, poetas, escritores, ilustradores, fotógrafos, desenhistas e videastas interagindo e criando em sintonia. O grupo tem em sua composição indígenas das etnias Mapuche; Mocovi; Tulián; Xukuru, Terena; Desana, Kariri-Xocó; Kaingang, Guarani, Palta entre outras. O “AIRE” promove também atividades digitais de diálogo a partir das obras, com participação de artistas e indígenas, partilhando seu processo criativo e provocando reflexões. Estes encontros possibilitam conexões humanas e a reconexão com a unidade. Nas cosmovisões nativas de Abya Yala tudo é parte da Natureza, tudo é parte do Grande Espírito. Somos todos um.
O “AIRE” promove a unidade na diversidade. O projeto envolve muita diversidade cultural e artística respirando o mesmo AIRE, partilhando com arte reflexões, inspirações e projeções, trazendo novos ares para a vida.
A residência em Mãe Terra (Pachamama) iniciou-se a milhares de anos, as “Residências Eletrônicas” artísticas com indígenas se potenciaram com esta iniciativa em janeiro de 2021. Estamos agora em residência coletiva e distribuída, conectados pelo “AIRE” (ar) através de: amor, sintonia, empatia, consciência… e apoiados em certa forma pela internet. Sonhamos e atuamos para o bem-viver da Aldeia Global, somos comprometidos com a vida em GAIA.

Realização

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